Identificando problemas de audição
Cerca de 2% das crianças em
idade escolar possuem deficiência auditiva e necessitam de aparelho para ouvir,
segundo a Sociedade Brasileira de Otologia. A perda da audição e a surdez
atrapalham o aprendizado e a socialização. Uma criança que não ouve direito, não
fala direito e terá dificuldades, por exemplo, na alfabetização.
Quanto mais cedo o
problema de audição for identificado maiores as chances de tratamento e menor
será o prejuízo. Até os 3 anos o aparelho auditivo apresenta uma certa
maleabilidade e depende de estímulos para amadurecer. O ideal é identificar o
problema até os três meses e iniciar o tratamento até os seis. Hoje é feito, por
força da lei, a triagem auditiva neonatal (teste da orelhinha), que permite
identificar alguns problemas ainda na maternidade.
A criança pode
nascer com problemas ou desenvolvê-los. Doenças adquiridas pela mãe durante a gravidez, como rubéola e toxoplasmose, podem causar surdez, mas são cada vez
mais raros.
90% dos casos de surdez na infância decorrem de problemas na cóclea, estrutura que transforma o som em impulso elétrico, pode haver também algum problema no cérebro que dificulte a interpretação do som.
90% dos casos de surdez na infância decorrem de problemas na cóclea, estrutura que transforma o som em impulso elétrico, pode haver também algum problema no cérebro que dificulte a interpretação do som.
Tipos de surdez
Congênita genética: um defeito nos genes faz com que a criança nasça com um
problema auditivo.
Congênita adquirida: a mãe tem infecções como rubéola ou toxoplasmose durante a gravidez, que repercutem no desenvolvimento do aparelho auditivo do feto.
Perinatal: um problema durante o parto causa a perda auditiva.
De transmissão: uma otite, a inflamação do ouvido, ou corpos estranhos provocam uma surdez temporária e reversível.
Pré-lingual: a surdez aparece quando a criança ainda não sabe falar ou ler.
Perilingual: a surdez se manifesta após a criança aprender a falar, mas antes de começar a ler.
Pós-lingual: a surdez aparece depois que se aprende a falar e a ler.
Desconfie de problemas
auditivos quando
Não apresentar o desenvolvimento esperado: para um bebê até quatro meses é
se assustar com certos ruídos. Dos quatro aos seis meses começar a procurar os
sons movendo a cabeça para os lados. Dos seis aos nove meses começar a balbuciar
e reconhecer sons familiares, além do próprio nome.
A criança demora a falar
Não reage bem a sons muito altos, como o barulho de uma porta batendo
Tem dificuldade para entender o que os outros falam
Não consegue se comunicar direito ao telefone
Aumenta frequentemente o volume do rádio e da televisão
Fala muito alto
Faz trocas ou comete muitos erros ao escrever
Tem problemas de compreensão
É hiperativa
É distraída e necessita que as ordens sejam repetidas
Na dúvida, converse com o Pediatra que fará uma avaliação e
poderá indicar a necessidade de procurar um especialista e realizar exames
específicos.
fonte: http://criandocriancas.blogspot.com/
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