Rede compartilha dicas para professores
A TES (sigla em inglês para Times
Educational Suplement) é uma rede social que reúne 1,8 milhão de professores de
197 países para a troca de experiências e dicas sobre educação pela internet.
Em seu site http://www.tes.co.uk/, a
rede disponibiliza mais de 300 mil planos de aula compartilhados por seus
membros. Uma equipe faz a triagem do material recebido para garantir que não há
problemas com direitos autorais, e disponibiliza tudo que for aprovado,
gratuitamente.
Deste material, há 784 entradas
apenas para professores que ensinam crianças com síndrome de Down, incluindo
planos de aula, sugestões de atividades, jogos, ideias para ensino e recursos
para salas de aula, entre outras dicas.
A navegação é bastante simples, mas o
material disponibilizado está todo em inglês.
Os professores também trocam dicas
sobre como administrar questões de comportamento das crianças, ou ensinar
matemática, por exemplo.
Vale a pena dar uma conferida
O que são as adaptações curriculares?
A educação obrigatória é um direito
para todos os alunos. Por isso, é altamente necessário fazer todo o possível
para que todos os alunos aprendam e progridam. Para isso, é preciso procurar e
esgotar todas as vias, métodos e meios de ensino que permitam aos alunos
aprender e alcançar os objetivos educativos.
O aluno com síndrome de Down tem uma
comprovada capacidade de aprender. Mas apresenta uma problemática própria que
obriga a adaptar a normativa geral educativa (objetivos, métodos, avaliações,
etc.) a suas próprias características, com o propósito de conseguir avanços
progressivos. Por conseguinte, a adaptação pertinente educativa vai ser a chave
de seu progresso dentro de um contexto de educação integrada.
O texto a seguir pretende:
a) orientar os profissionais da
educação sobre os recursos que o sistema educativo põe ao seu dispor para
favorecer a integração dos alunos com síndrome de Down.
b) informar os pais sobre os aspectos
escolares aos quais seus filhos têm direito, para garantir seu adequado desenvolvimento.
Marco legal
A escolarização das crianças com
síndrome de Down, assim como a de outros com diferentes tipos de deficiência,
sofreu uma mudança em 1982 com a Lei de Integração do Deficiente (LISMI). Esta
lei definiu que o deficiente deve se integrar no sistema ordinário de educação
geral, recebendo os programas de apoio e recursos que necessitar. Por outro
lado, a escolarização em centros de educação especial só será aplicada quando
for impossível integrar o aluno no sistema ordinário.
Em 1990, a Lei de Ordenação Geral do
Sistema Educativo (LOGSE) estabeleceu que o sistema educativo deve dispor dos
recursos necessários para que os meninos com necessidades educativas especiais
possam alcançar, dentro do sistema, os objetivos estabelecidos com caráter
geral para todos os alunos. Neste sentido, os professores têm que estar
adequadamente preparados, os centros devem contar com uma adequada organização
escolar e com os recursos materiais e físicos necessários para favorecer a
aprendizagem de todos os alunos. Além disso, é preciso que as equipes de
professores realizem as correspondentes adaptações curriculares
necessárias para que os meninos alcancem os fins da educação.
Em 1999, a Lei de Solidariedade da
Educação tenta melhorar a qualidade da atenção que os meninos com necessidades
educativas especiais recebem. Assim, para que a igualdade de oportunidades de
todos os alunos seja um fato, esta lei regula uma série de atuações
compensatórias como programas de especialização do professorado ou para a elaboração
de materiais adaptados, para assessorar as famílias, para refeições ou
transporte, etc.
No ano 2002, a Lei Orgânica de
Qualidade da Educação (LOCE), estabeleceu que os alunos com necessidades
educativas especiais (ACNEE) que requeiram, em um período de escolarização ou
ao longo da mesma, determinados apoios e cuidados educativos específicos, por
ter deficiências físicas, psíquicas, sensoriais ou por manifestar graves
transtornos da personalidade ou de conduta, terão uma atenção especializada
calcadas nos princípios da não discriminação e normalização educativa, com a
finalidade de conseguir sua integração. Para atingir esse efeito, as
administrações educativas dotarão a estes alunos do apoio preciso do momento de
sua escolarização ou da detecção de sua necessidade.
Dentro do desenvolvimento deste marco
legislativo, o aluno com necessidades educativas especiais deve submeter-se a
uma avaliação de suas capacidades, de maneira que possa estabelecer o modelo de
escolarização que mais se adequa a suas necessidades. O Juízo de escolarização
que elabora a equipe de orientação educativa é o documento no qual se fundem
tanto os resultados desta avaliação, como os recursos humanos e materiais com
que deve contar o centro para poder facilitar a aprendizagem das crianças.
As necessidades educativas especiais
O termo necessidades educativas
especiais, introduzido pela LOGSE, faz referência a aqueles alunos que se
encontram em desvantagem em relação ao resto de seus companheiros e têm mais
dificuldades para beneficiar-se da educação escolar. Com este termo,
pretende-se pôr a ênfase na resposta educativa que requer o aluno, e nem tanto
em suas limitações pessoais. Dentro deste grupo se encontram alunos com
alterações sensoriais, cognitivas, psíquicas ou físicas, assim como também
alunos em desvantagem sócio-cultural ou alunos intelectualmente superdotados.
Quer dizer, são todos aqueles meninos que não podem ter acesso às aprendizagens
escolares do mesmo modo que a maioria, pelo que necessitam de uma série de
recursos que lhes ajudem e uma série de adaptações também.
Mas, onde está o limite? Se a
educação tiver que ser individual e cada aluno é único, todos os alunos têm
necessidades educativas especiais? A decisão de se uma criança tem necessidades
educativas especiais ou não, é muito delicada e deve tomar-se a partir da
avaliação feita pela equipe interdisciplinar de setor ou o serviço de
orientação do centro. Uma vez avaliado o aluno, e em caso de que se considere
aluno com NEE (Necessidades Educativas Especiais), deve constar no órgão de
regulamentação da educação as recomendações precisas sobre o tipo de
escolaridade que mais beneficiará a criança. Neste sentido, entende-se que uma
criança apresenta necessidades educativas especiais e estas exigem do sistema
medidas educativas especiais.
O que é o currículo?
O currículo é o projeto que determina
os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a
consecução de ditos objetivos. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível
ensinar, o que vai se ensinar num entorno educativo concreto. O currículo
especifica o que, como e quando ensinar e o que como e quando avaliar.
O currículo que estabelecem as
administrações públicas é aberto, flexível e geral, de maneira que é cada
centro que adapta essas bases a seu entorno particular.
Para compreender o termo adaptações
curriculares é necessário ter umas breves noções dos aspectos básicos do
currículo.
Na Espanha, o governo central, quer
dizer, o Ministério de Educação, estabelece os ensinos mínimos que se deve ter
em conta em todos os centros da Espanha. Em função destes ensinos mínimos, cada
uma das Administrações Educativas competentes, quer dizer, os governos das
diferentes Comunidades Autônomas, adaptam esses ensinos gerais, em função de
suas necessidades e de sua população. Uma vez que as juntas de educação das
diferentes comunidades estabelecem seus currículos, é cada centro o que, em
função de suas características concretas, adapta esta normativa, estabelecendo
seu próprio currículo. Continuando, é o professor que realiza seu currículo,
para seu grupo concreto. Uma vez que o professor desenha sua programação
trimestral ou anual, e se encontra com alunos com necessidades educativas
especiais em seu grupo, ele faz uma adaptação curricular para esse aluno
concreto.
O que são as adaptações curriculares?
As adaptações curriculares são
estratégias educativas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em
alguns alunos com necessidades educativas específicas. Estas estratégias
pretendem, a partir de modificações mais ou menos extensas realizadas sobre o
currículo ordinário, ser uma resposta à diversidade individual
independentemente da origem dessas diferenças: histórico pessoal, histórico
educativo, motivação e interesses, ritmo e estilo de aprendizagem.
Por um lado, trata-se de uma
estratégia de planejamento e de atuação docente para responder às
necessidades de cada aluno. Mas, ao mesmo tempo, trata-se de um produto,
já que é uma programação que contém objetivos, conteúdos e avaliações
diferentes para uns alunos, e inclusive organizações escolares específicas,
orientações metodológicas e materiais adequados.
Em um sentido amplo, uma
adaptação curricular se entende como as sucessivas adequações que, a partir de
um currículo aberto, realiza um centro ou um professor para concretizar as
diretrizes propostas pela administração educativa, tendo presente as
características e necessidades de seus alunos e de seu contexto.
Em um sentido restrito, o
conceito de adaptação curricular se refere àquelas adequações de índole mais
específica que se realizam pensando exclusivamente nos alunos com necessidades
educativas especiais que não são necessárias para o resto dos alunos.
As adaptações curriculares devem
estar fundamentadas em dois princípios:
·
Princípio
de Normalização: Favorece a que os alunos se
beneficiem, sempre que for possível, do maior número de serviços educativos
ordinários.
·
Princípio
de Individualização: Tenta proporcionar a cada aluno –a
partir de seus interesses, motivações e também em relação com suas capacidades,
deficiências e ritmos de aprendizagem – a resposta educativa que necessite em
cada momento para formar-se como pessoa.
Tipos de adaptações curriculares
Os diferentes tipos de adaptações
curriculares formariam parte de um processo contínuo, onde em um extremo estão
as numerosas e habituais mudanças que um professor faz em sua sala de aula, e
no outro as modificações que se diferem significativamente do currículo.
• Adaptações Curriculares de
Acesso ao Currículo: São modificações ou provisão de recursos espaciais,
materiais, pessoais ou de comunicação que vão facilitar que alguns alunos com
necessidades educativas especiais possam desenvolver o currículo ordinário, ou
no caso particular, o currículo adaptado. As vezes respondem às necessidades
específicas de um grupo limitado de alunos, especialmente dos alunos com
deficiências motoras ou sensoriais. As adaptações curriculares de acesso podem
ser de dois tipos:
o De Acesso Físico: Recursos
espaciais, materiais e pessoais. Por exemplo: eliminação de barreiras
arquitetônicas, adequada iluminação e sonoridade, mobiliário adaptado,
professorado de apoio especializado,…
o De Acesso à Comunicação: Materiais
específicos de ensino – aprendizagem, apoio técnico e tecnológico, sistemas de
comunicação complementares, sistemas alternativos… Por exemplo: Braile, lupas,
telescópios, computadores, gravadores, linguagem de sinais…
• Adaptações Curriculares
Individualizadas: São todos aqueles ajustes ou modificações que se efetuam
nos diferentes elementos da proposta educativa desenvolvida para um aluno com o
fim de responder a suas necessidades educativas especiais (NEE) e que
não podem ser compartilhados pelo resto de seus companheiros. Podem ser de dois
tipos:
o Não Significativas:
Modificam apenas elementos não prescritivos ou básicos do currículo. São
adaptações quanto aos tempos, as atividades, a metodologia, as técnicas e
instrumentos de avaliação… Em um momento determinado, qualquer aluno tenha ou
não necessidades educativas especiais pode precisar. É a estratégia fundamental
para conseguir a individualização do ensino e, portanto, têm um caráter
preventivo e compensador.
o Significativas ou Muito
Significativas: Modificações que se realizam da programação, após prévia
avaliação psicopedagógica, e que afetam os elementos prescritivos do currículo
oficial por modificar objetivos gerais da etapa, conteúdos básicos e nucleares
das diferentes áreas curriculares e critérios de avaliação. Estas adaptações
podem consistir em:
§ Adequar os objetivos, conteúdos e
critérios de avaliação.
§ Priorizar determinados objetivos,
conteúdos e critérios de avaliação.
§ Trocar a temporalização dos
objetivos e critérios de avaliação.
§ Eliminar objetivos, conteúdos e
critérios de avaliação do nível ou ciclo correspondente.
§ Introduzir conteúdos, objetivos e
critérios de avaliação de níveis ou ciclos anteriores.
Não se trata apenas de adaptar os
espaços ou de eliminar conteúdos parciais ou pontuais; mas sim de uma medida
muito excepcional que se toma quando efetivamente um aluno não é capaz de
alcançar os objetivos básicos. Assim, a partir da educação primária, é muito
provável que um aluno com síndrome de Down requeira uma adaptação curricular
significativa, se cursar seus estudos em um centro de integração.
A equipe que vai desenvolver uma
adaptação curricular significativa tem que ser mais rigorosa que nos outros
casos, e a avaliação das aprendizagens têm que ser mais especializada tendo em
conta fatores como: a capacidade de aprendizagem, o funcionamento sensorial, o
funcionamento motor, o contexto sócio-familiar… Além disso, a criança deve
estar sujeita a um maior controle, com o fim de lhe facilitar ao máximo suas
aprendizagens e de fazer as modificações e adequações que se considerem
oportunas, em cada momento.
Desenvolvimento da estratégia
Existem cinco perguntas chaves que a
equipe de professores deve fazer-se na hora de realizar uma adaptação
curricular:
O que o aluno não consegue fazer?
(Isso vai gerar o OBJETIVO)
Quais conteúdos são necessários para
alcançar esse objetivo, e o que o aluno já possui? (Isso vai gerar a AVALIAÇÃO
INICIAL)
Qual é a sequência da aprendizagem?
Qual é o passo mais estratégico para ajudar o aluno? (Isso vai gerar a
SEQUÊNCIA, ORDEM E TEMPORALIZAÇÃO)
Como vou ensinar tudo isso? (Isso vai
gerar a METODOLOGIA)
A ajuda tem sido eficaz? Tem
alcançado o objetivo? (Isso vai gerar a AVALIAÇÃO CONTÍNUA)
A adaptação curricular individual
A adaptação curricular individual
(ACI) é o documento que concretiza o currículo para um aluno determinado. Assim
uma ACI tem que constar de:
• Uma valoração multidisciplinar do
aluno e do contexto.
• Uma proposta curricular baseada nas
necessidades detectadas em referência ao currículo ordinário.
• Critérios e procedimentos para
tomar decisões sobre a promoção do aluno.
Seu objetivo é otimizar o
desenvolvimento e a aprendizagem do aluno. Não se centra no problema da criança
e sim na ajuda que essa necessita para alcançar os objetivos que se propõe. A
avaliação é feita para identificar suas necessidades e determinar a ajuda
necessária.
A ACI deve ser feita por um conjunto
de profissionais e será posta em um Documento Individual de Adaptação
Curricular (DIAC), que deve constar de:
• Dados de identificação do aluno.
• Dados de identificação do
documento: data de elaboração duração, pessoas implicadas e função que
desempenham,…
• Informação sobre a história pessoal
e educativa do aluno.
• Nível de competência curricular.
• Estilo de aprendizagem e motivação
para aprender.
• Contexto escolar e sócio-familiar.
• Proposta curricular adaptada.
• Concretização de recursos humanos e
materiais.
• Acompanhamento e avaliação:
Modificações sobre as decisões curriculares, mudanças na modalidade de apoio,
colaboração com a família, possíveis decisões sobre sua promoção…
Como têm que ser os objetivos para um
aluno com síndrome de Down?
Os objetivos que nós definimos para
uma criança são a base de toda a sua programação, já que deles vão depender os
conteúdos e as atividades que vamos realizar.
Em determinadas ocasiões, como dito
anteriormente, bastará modificar as atividades ou a avaliação, mas nos casos
das adaptações curriculares significativas é preciso modificar ou eliminar
determinados objetivos do currículo, ou incluir outros que consideremos
necessários. No caso das crianças com síndrome de Down, as adaptações
curriculares significativas vão ser mais numerosas à medida que avançam no
sistema escolar.
Se há algo importante nas adaptações
curriculares das crianças com síndrome de Down é a necessidade de decompor os
objetivos em objetivos parciais. Precisamos analisar os passos intermediários
necessários para alcançar um objetivo final, de maneira que a criança possa
adquirir um determinado conteúdo sem lacunas e sem deixar de lado aspectos
básicos que não compreenda.
Os objetivos têm que ser:
·
Individuais. Nenhuma criança é igual a outra, e uma criança com
síndrome de Down tampouco. A programação deve ser dirigida a cada aluno em
concreto.
·
Prioritários,
quer dizer, os mais importantes para esse momento. É preciso estabelecer prioridades, porque nem
tudo se pode conseguir.
·
Funcionais. O que para umas crianças é funcional, nem sempre é
para todas. Por exemplo, na hora de fazer a pinça digital, alguns meninos com
síndrome de Down mostram mais precisão com os dedos polegares e médios. O
professor deve perguntar-se o que é o que se pretende: que a criança seja capaz
de agarrar objetos pequenos ou escrever funcionalmente com uma pinça
“incorreta”, ou conseguir uma pinça perfeita a custo de que esta seja menos
funcional. Ou, por outro lado, o que é mais funcional: que a criança aprenda a
comer por si só, que seja mais autônomo e tenha mais habilidades sociais, ou
que seja capaz de comunicar-se em inglês.
·
Seqüenciais
e estruturados. Devemos escolher aqueles objetivos
que são base para futuras aquisições necessárias e dividir os objetivos gerais
em objetivos específicos.
·
Avaliáveis,
operativos e mensuráveis.
Se nos colocarmos como objetivo “que melhore sua atenção”, isso não é
operacional já que é muito relativo. É bastante previsível que melhore a atenção
de uma criança, mas não sabemos quanto melhorou. Por outro lado, nunca
alcançaremos esse objetivo uma vez que sempre é possível melhorá-lo.
Avaliação
A avaliação das aprendizagens dos
alunos com necessidades educativas especiais, naquelas áreas ou matérias que
tenham sido objeto de adaptações curriculares significativas, deve ser feita
tomando como referência os objetivos e critérios de avaliação fixados para
eles.
As qualificações obtidas pelos alunos
nas áreas ou matérias objeto de adaptação se expressam nos mesmos termos e
escalas aos previstos nos correspondentes ordenamentos legais estabelecidos
para as diferentes etapas educativas. Mas, além disso, a informação sobre o
processo de avaliação que facilite os alunos e suas famílias deve incluir a
valoração qualitativa do progresso de cada aluno em relação aos objetivos
propostos em sua adaptação curricular.
Promoção do aluno
Na Educação Infantil pode se
tomar a decisão de permanecer um ano a mais no segundo ciclo da etapa, por
resolução da Delegação Provincial correspondente, quando tiver sido solicitado
à direção do centro, com relatório fundamentado do tutor, com a aprovação da
família e análise positiva da Equipe de Orientação Educativa e Psicopedagógica
da zona correspondente, com o fim de alcançar os objetivos da etapa ou
favorecer sua socialização.
Na Educação Primária e E.S.O.,
a decisão de promoção de um ciclo a outro ou de um curso a outro será adotado
sempre que o aluno tenha alcançado os objetivos para ele propostos.
Decidir-se-á a permanência de um curso ou dois nestas etapas, quando se estimar
que pode alcançar os objetivos do ciclo ou etapa, com fim de titulação ou esta
situação ser avaliada como positiva para sua socialização. Para o aluno que
curse a E.S.O, existe a possibilidade de obter o título de Graduado em Educação
Secundária se, em termos globais - grau de maturidade - alcançou os objetivos
da etapa.
Os dois cursos de Bacharelado poderão
ser realizados fragmentando em blocos as matérias que compõem o currículo
destes cursos, ampliando-se em dois anos a permanência na etapa.
Na Formação Profissional Específica
será autorizado aos alunos com necessidades educativas especiais cursar as
atividades programadas para um mesmo módulo profissional no máximo quatro
vezes, e a apresentar-se à avaliação e à qualificação no máximo seis vezes.
Em qualquer caso será expedida a
certificação correspondente aos anos cursados, qualificações obtidas e conselho
orientador sobre o futuro acadêmico e profissional do aluno.
(Por: Patricia Díaz-Caneja e Rosa
Ruiz de Apodaca)
Bibliografia
·
Branco Calhau, R (coord). Alunos
com necessidades educativas especiais e adaptações curriculares. CNREE,
MEC. Madrid. 1996.
·
Calvo Rodríguez A, Martínez Alcolea
A. Técnicas e procedimentos para realizar adaptações curriculares.
Madrid, Edit Escola Espanhola 1999.
·
García Vidal, J.: Guia para realizar
adaptações curriculares. EOS, Madrid, 1993.
·
Molina S (Coordenador). Psicopedagogía
da criança com síndrome de Down. Granada, Edit Arial 2002.
·
Ruiz Rodríguez, E. Adaptações
CURRICULARES individuais para os alunos com síndrome de Down. Pode ver-se
também em:
Troncoso MV. Programação educativa na criança com síndrome de Down. Revista Síndrome de Down 1995; 12: 7-11.
Troncoso MV. Programação educativa na criança com síndrome de Down. Revista Síndrome de Down 1995; 12: 7-11.
Vega A, (coord). A educação das
crianças com síndrome de Down. Princípios e práticas. Amarú. Madrid. 2001.
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